quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

TIBAGY - 5 DIA - HOTEL FAZENDA ITAYTIBA

Descolamos mais uma trilha para outra cachoeira. Desta vez do lado oposto ao do Cânion.

Esta trilha fica no Hotel Fazenda Itaytiba, que pertence ao mesmo dono do hotel em que ficamos em Tabagy. Aliás é um verdadeiro latifúndio.

Esta terras pertencem ao Vovô Ivo. Este é um cidadão tibagiano de grande prestígio, filho de imigrante alemão. É médico obstetra, professor universitário e fazendeiro. Em suas terras plantam feijão, milho e soja. Nas fazendas há criação de gado e um bom espaço para ecoturismo. O ecoturismo é bem realizado e todas as visitas são guiadas.

Pela trilha encontramos esta placa:


E adiante a Galinha Choca:


Mais um pouco de caminhada e surge a cahoeira:






Vovô Ivo também é sujeito que adora colecionar objetos. Montou um museu de memória para expor suas coleções de caixas de fósforos, lápis, canetas, chaveiros, selos, discos, rolhas, etc. Neste museo também montou salas temáticas para mostrar o uso da eletricidade e da hidráulica. Sala mostrando os objetos da administração da fazenda: livros, máquinas de escrever, carinhos, documentos de identidade do gado.
Outra sala com objetos de culinárias: fogões, panelas, formas e mesa onde se faziam os queijos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

QUARTO DIA - RAFTING E TREKKING PELO CAMPING DA DORA

O dia amanheceu nublado e fresco. Nos dirigimos à companhia de turismo para partir em um perua kombi para o local em que iria iniciar o rafting.


Ainda na companhia de turismo recebemos instruções sobre a canoagem, como proceder caso o barco virasse e outras dicas. Nos deram o colete salva vidas e o capacete.

Chegamos próximo ao rio carregamos, em 4 pessoas, o barco até a água.


Iniciamos a navegação. No início não havia corredeiras.



Uma das "corredeiras" que passamos.


Paramos o barco.


Subimos a pé pela margem.


Entramos no rio e fizemos um flutuação passando pela corredeira.






No final do rafting fomos flutuando pelo rio por uns 200m até a margem por onde saímos para retornar à cidade.


Após termos tomado banho no hotel fomos almoçar no Restaurante Tropeiro. É um kilão que fica na cidade.

Fomos em direção ao Camping da Dora. Este local é vizinho do Parque Estadual Guartelá. Descobrimos que lá dá para fazer um trekking pelos arenitos.

No local nos informaram que o trekking é de 9 km e que os 2 primeiros são pelo leito de um pequeno rio.

Realmente iniciamos a caminhada andando pelo rio, molhando o tênis e a calça... mas o silêncio e a beleza da vegetação compensou qualquer desconforto.




 














A vegetação nas margens do pequeno rio é preservada, inclusive com a presença de arenitos cobertos com líquen.





Ninho de passáro feito com o líquen chamado de barba de bode. Este líquen é considerado um marcador da pureza do ar.


Após sair do rio a trilha continuou por um pasto e por arenitos


Inclusive um arenito com forma de hamburguer.


 Encontramos uma "cidade de pedra". O desgaste ruiniforme dos arenitos causa a impressão de uma cidade lotada de edifícios



Andamos mais um pouco e nos deparamos com este arenito "escalável".


Andréa apontando para o Canion Guartelá


A trilha termina em algumas cachoeiras que são formadas pelo mesmo rio no qual caminhamos.



Na foto abaixo dá para ver um fenda por onde a água passa e, lá embaixo, o desgaste na rocha causado pela água.


Após voltarmos para a cidade fomos ao Mirante o qual nos deu esta belíssima vista do Rio Tibagy









domingo, 19 de fevereiro de 2012

TERCEIRO DIA - CANION GUARTELÁ

Hoje foi o dia para justificar esta viagem. Acordamos cedo para tomar um bom café da manhã e partir para a agência de turismo. De lá fomos de carro até a entrada do Parque Nacional do Guartelá. A guia Lisa foi conosco no carro.
O Canion Guartelá é o 6o. maior do mundo com 32km de extensão e altitudes que variam de 700 a 1200m
Na entrada do parque todos nós do grupos, 9 pessoas, tivemos que assistir um filme sobre biodiversidade e respeito pela natureza.
Iniciamos nosso trekking às 9:30 da manhã, o sol já estava bem forte.
O início do percurso é uma descida de 800m por uma estrada de cascalho.
Ao terminar esta estrada chegamos a um sítio que pertence, por uso capião, a familia de um sitiante. A trilha inicia por um trecho de mata nativa mas logo torna-se bem aberta, sem sombra alguma. Encontramos uma cascavel bem na trilha. A cobra estava bem gordinha e chacoalhava seu guizos... esperamos ela se acalmar e se afastar para podermos prosseguir.


O primeiro local de importância que vimos foi o Portal. Este é o local limite para quem esta fazendo a trilha sem guia.








Após passar pelo Portal tivemos a primeira visão do canion e do rio Iapó. A vista é incrível, o Canion é recoberto por vegetação.
Estivemos em um pequena gruta onde índios guaranís deixaram pinturas rupestres

SEGUNDO DIA - TIBAGI MORROS E CACHOEIRAS

Partimos e direção aos morros e cachoeiras próximas de Tibagi.

EsteS morros são utilizados para saltos de parapente.

No Morro da Comuna encontramos com 4 pessoas que estavam esperando o vento mudar de direção para poderem saltar...
A vista é da região do Guaterlá porém não se avista o Canion.


Depois partimos para outro morro que também é utilizado para salto de parapente. Não consegumos encontrá-lo mas chegamos a um outro. Neste estão antenas de retransmissão de celular e de televisão. Lá mora um senhor que toma conta do espaço. Eles nos orientou a chegar nas cachoeiras

Salto Santa Rosa

Esta cachoeira fica em propriedade particular. É necessário pagar uma pequena entrada.
Na propriedade tem-se cabanas de aluguel e lagos oriundos do represamento das águas do rio.
A queda d'água possui 60m de altura, é maravilhosa. 
Após conhecer a queda d'água, subimos por uma trilha beirando o rio. Nos pontos mais íngremes há cordas para ajudar na subida.
Esta trilha nos levou para a parte mais alta do rio. Chegamos a pequenas piscinas naturais. Nadamos um pouco e partimos para conhecer outra cachoeira.



Salto Puxa Nervos

Esta cachoeira também fica em uma fazenda. Que além de criar ovelhas também possuem um restaurante bem simples, uma pousadinha e uma área para camping.
Almoçamos e partimos para conhecer a cachoeira. Esta possui 40m e nela se faz cascating (rapel na cachoeira).





sábado, 18 de fevereiro de 2012

PRIMEIRO DIA - IDA PARA TIBAGI

Saímos de SP às 04:00hs de carro, até o Aeroporto de Guarulhos.

Embarcamos às 06:30hs, pela GOL e em 37 minutos chegamos em Curitiba.


Fomos buscar o carro que alugamos, uma Parati e seguimos para Ponta Grossa, conhecer o Parque Estadual Vilha Velha com seus Arenitos, Furnas e a Lagoa dourada.

PARQUE ESTADUAL VILA VELHA

O Parque Estadual esta com uma ótima estrutura. Todos os passeios são guiados. O turista deixa seu carro no estacionamento, caminha até o escritório, com seus ingressos e com vans e monitores é levado até cada um dos passeios:

ARENITOS


Estes monumentos geológicos são constituídos de arenito. Seu tom avermelhado se dá pela presença de ferro presente nos grãos de areia São formados pelas compactação e endurecimento de camadas de areia. Sua formação remonta a 300 milhões de anos, no Período Carbonífero. Neste período a América do Sul ainda estava unida á Africa, Antártica, Oceania e Índia, formando o continente Gondwana. A região de Vila Velha estava bem próxima ao Pólo Sul, era muito fria e formada por Glaciares. O modelamento dos arenitos é bem "recente", iniciou-se a 1,8 milhões de ano, na Era Quaternário. A erosão foi devido ao degelo que deixou marcas horizontais nas rochas.  A ação de água pluviais, vento, sol e atividade orgânica sobre as rochas facilitada por linhas de fraqueza naturais esculpiram tais rochas. Como resultado se vê as mais diversas formas:

Camelo


Formas de garrafa


Bota


Golfinho


Índio


Gorila


Urso


Leão


Taça

FURNAS

Este termo designa escorregamento de encosta, são Poços de Desabamento, são cilindricas, com paredes verticais e. Nos Campos Gerais estão mais de 50 furnas, a maioria rasa e pouco desenvolvida. No Parque Vila Velha estão 12 furnas mas, somente as furnas 1,2 e a Lagoa Dourada estão abertas a visitação.

Abaixo está um esquema de como as furnas se formam:



  Furna 1:  diâmetro 80m, profundidade 111m, profundidade alagada 53m



A Furna 2 é formada por 2 furnas que se uniram.

Furna 2: diâmetro 80m, profundidade 110m, profundidade alagada 53m.


Lagoa Dourada é na realidade uma Furna porém foi assoreada ao longo de milhões de anos  pelo rio Guabiroba. Sua profundidade varia de 0,4 a 5,4m

Lagoa Dourada: diametro de 160 no eixo menor e 200m no eixo maior