Nosso destino foi Yaxchilan. A agência de turismo nos pegou no hotel as 6:15, fomos apanhar um outro casal, Mari e Henrique e partimos pela carretera costenera sur.
Tornou-se maias acessível em 1994 quando foi construída uma estrada de asfalto. Antes desta data para chegar se despendia um dia inteiro em carro 4x4 ou navegando pelo rio.
Passamos por plantações de palma (planta vinda da Africa, utilizada para fazer óleo), milho, banana e por alguns pequenos povoados. Tudo emoldurado por selva.
Vimos tartarugas em uma lagoa. O indíos as comem!
Paramos para fazer o nosso desayuno em um poblado:
Andréa comeu feijão e arroz com pimenta, enrolando-os em um taco!
Foi o dia em que tivemos o nosso primeiro contato com ruínas Maia. Os Maias tiveram várias cidades-estado nós conhecemos 2 delas: Yaxchilan e Bonampak. Ambas ficam na Selva Lancadona no Estado de Chiapas. Sul do México, fronteira com a Guatemala.
Yaxchilan, fica as margens do Rio Usumacinta. Hoje andamos cerca de 170 km em estrada de asfalto (2 horas) e 45min de barro a motor até as ruínas. A dinastia em Yaxchilan durou de 320d.C. até o século IX.
Nossa "embarcação":
Fomos no barco com mais outros turistas provenientes de outros estados mexicanos e do Chile:
Neste rio há peixes, pássaros, tartarugas e jacarés:
Como esta localizada na Selva Lancadona tivémos uma idéia do que é a Selva Amazônica, pois esta guarda as mesmas caracteríticas. Vimos parasitas vegetais, trepadeiras, que crescem pelo tronco até a copa da árvore e acaba "sufoncado-a".
Estas trepadeira começam a pesar sobre os galhos e este se quebram. Elas lembram cipós.
Vimos bromélia enormes, talvez com mais de 2,5m de diâmetros.
Conhecemos a árvore Caucho, da qual se extraí borracha, a resina que é retirada desta árvore serve com combustível e também os Mayas as usava para fazer as bolas do jogo de pelotas. Faziam um corte no caule, de cima para baixo, em diagonal, e coletavam a seiva:
Conhecemos a árvore sagrada cujo nome é Seiva. Esta representava os 3 mundos: Ceú, Terra e Inframundo.
Nestas ruínas há uma Cancha, quadra do jogo de Pelotas. Este jogo como dissemos antes tem um caráter cerimonial, somente nobres participavam. Nesta cancha há um particularidade, ela possui cinco bloco de pedras redondos cada um com uma escultura em alto relevo em homenagem a deuses. Estes blocos estão perfeitamente orientado segundo os pontos cardeais. E a pelota mostra o movimento da terra.
Neste sítio arqueológico também foram encontradas Estelas, bloco monolíticos esculpidos. As esculturas sempre tem alguma relação com o cotidianos ou com deuses. A Estela 1 mostra o Rei olhando para o Leste. Na mão direita uma cabeça decapitada (sempre são de reis os quais venceram em lutas). Tem também esculpido o recipiente que irá conter o sangue. O monarca está em pé em uma representação do inframundo, o que denota seu possível renascimento.
Logo após observar esta Estela, vimos Monos-aranha, uma família de macacos se alimentando e se deslocando pela copa das arvores. Alias os ruídos dos macacos é impressionante, é bacana ouvir o som da selva!
O guias nos contou que os Mayas quando faziam sacrifício, muitas vezes auto-sacrifício só o faziam após ingerirem alucinógenos, estes era obtidos a partir de uma enorme aranha. Os auto-sacrifícios eram feitos por ferfuração, no caso dos homens era no pênis, no nariz ou nas orelhas. As mulheres trespassam a língua com uma agulha e depois pelo orifício passavam uma linha cheias de espinhos, também perfuravam as orelhas ou o nariz. Utilizavam perfuradores feito com obsidiana, osso ou a agulha do cácto maguey. O sangue era queimado junto com a resina extraída do Caucho, da fumaça interpretavam a vida.
A seguir fomos visualizar a grande Acrópole, para isto subimos, subimos e subimos uma enorme escadaria, valeu a pena.
Na porta dos Templos também colocavam Dinteis, pedras esculpidas. Os colocavam na parte superior da entrada.
BONAMPAK
É uma outra cidade estado que fica relativamente próxima de Palenque com quem lutavam muito.
Bonampak significa Cidade de los Murales. Pois possui os melhores e mais importantes murais pintados encontrados no México. A interpretação destes murais trouxe muita informação a respeito dos costumes e guerras praticadas pelos mayas deste lugar.
As ruínas foram descobertas em 1946 por Gile Healy e Carlos Frey, estes pesquisadores foram guiados à este lugar por índios lancadones.
A ruínas mais importante é a Acrópole. Nela está colocado o Templo de los Murales. Este Templo contém 3 quartos cada quarto com um mural relatando um assunto específico.
Acrópole: o Templo de los Murales está colocado na parte inferior direita coberta por uma estrutura moderna
Em 1948, as paredes foram limpas com querosene o que tornou as pinturas transparentes, mas as imagens se tornaram bem vivas com a iluminação por raios infra-vermelhos. Foram, assim, fotografadas!
As imagens que hoje vemos não são tão nítidas mas dá para perceber os principais temas pintados
Andréa subindo as escada para os templos superiores

Nesta ruínas foi encontrada a 2a. maior Estela do México (monolito com escultura em alto relevo)
Em 1948, as paredes foram limpas com querosene o que tornou as pinturas transparentes, mas as imagens se tornaram bem vivas com a iluminação por raios infra-vermelhos. Foram, assim, fotografadas!
As imagens que hoje vemos não são tão nítidas mas dá para perceber os principais temas pintados
Fachada do Templo de los Murales
Entrada do quarto 1: Perceba que na parte superior da entrada há um Dintel (escultura em alto relevo)
Quarto 1: representa uma procissão de sacerdotes e nobres. Vê-se imagens de indivíduos tocando trombetas de madeira, tambores e outros instrumentos
Entrada do quarto 2. Todas as entradas possuem o Dintel
Quarto 2: possui uma representação de guerra. Está pintado o Rei Chan Muwan de Bonampak, com prisioneiro a seus pés. Vê-se sangue pingando das unhas de um dos prisioneiros. Provavelmente molestavam as unhas ou as arrancavam antes de sacrificá-los. Também está pintado o Rei capturado, ele está nú com as mão amarradas. Normalmente o mandatário capturado era humilhado antes de ser morto.
Quarto 3: representa uma cerimônia com bailarina ricamente vestidas usando máscara de Deuses. Também pintaram a rainha realizando um auto-sacrifício, ela esta passando um fio cheio de espinhos por um orifício feito na língua. Neste quarto também se encontrou a inscrição da data do evento e nome dos participantes
Subimos as escadas para a parte superior da Acrópole.
Andréa subindo as escada para os templos superiores
Na parte mais alta hé outros 4 Templos menores. No interior há um pequeno alta de sacrifício.
Suzana no altar de sacrifício
Sacrificio de Andréa
Dê um deste templos mais alto se tem a melhor vista da Praça Central e da Selva Lancadona. Também tivemos a sorte de ouvir os ruídos da selva, o sons dos macacos. É algo muito forte e assustador!
Nesta ruínas foi encontrada a 2a. maior Estela do México (monolito com escultura em alto relevo)
Monolito com 6 metros de altura)
Descendente Maya com traje típico: trabalha como guia
Nenhum comentário:
Postar um comentário