sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

SEXTO DIA - DE TAXCO PARA ACAPULCO

Amanhecer em Taxco:


Hoje no café da manhã vimos um costume inusitado!  O mexicano se serviu de frutas da época (mamão, melancia e abacaxi) e as temperou com queijo ralado... muito estranho!
Saímos de van do Hotel em direção a Acapulco, que fica 300 e poucos quilômetros de distância. Embora a distância não seja muito grande a estrada é, na maioria do percurso, de mão única. ( Obs: como vocês podem perceber, a Andrea super curtiu o caminho!) 


Assim tivemos uma viagem de 4 horas, ou seja, um lapso de 4 horas (termo mexicanos para expressar período de tempo).

Vimos a paisagem mudar de aspecto. Perto de Taxco a vegetação é parece savana. Vimos muitos cactos, todos enormes, alguns possuem um só "galho" outros, denominados por candelabros, com vários "galhos". Atravessamos montanhas e a paisagem deixou de ser árida para se tornar mais tropical.


Ao entrar na cidade de Acapulco, pela zona da periferia, vimos os táxis que também são bem práticos.



A zona da periferia fica separada da zona da bahia por um túnel de 3 km.





Ao sair do túnel avistamos a Bahia de Acapulco e também nosso hotel.



Após darmos entrada no Hotel fomos almoçar. Atravessamos a rua e fomos a um restaurante especializado em mariscos.


Pedimos camarões salteado no alho. O prato acompanha arroz, um potinho de maionese e tacos de farinha ou de milho. A Andréa, está quase uma mexicana legítima, fez seu taco recheado com os camarões e encheu de pimenta... Uhhhhh...
Aqui fica mais barato comer camarão do que carne!

Por cortesia, ofereceram-nos um caldinho de marisco, Andréa topou tomar. Até agora ela não sabe se o caldo era de marisco ou de pimenta.


Aqui, em Acapulco, faz calor, uns 30 graus para mais, pois estamos no inverno.

O hotel é 5 estrelas e está localizado na avenida Costenera, logo temos opção de restaurantes, shopping, lojas de artesanato a poucos metros de distância.

Fomos caminhar pela praia, a areia em alguns pontos possuem muitos cascalhos. Perto do mar a areia é mais fina porém a praia é muuuuito inclinada, fica difícil caminhar por ela, então resolvemos voltar para a área que o hotel tem reservada na areia.

Nossos "modelitos de praia", ainda não estão muito adequados, mas estamos providenciando....

Isso que dá só viajar em lugar gelado... a gente desacostumou..




Tomamos uma Margarita (Andréa) e o suco de côco  que a Suzana ensinou o barman a fazer (água do côco verde, polpa do côco, gelo e leite condensado, tudo batido no liquidificador).


Compramos uma colega de viagem!



Na praia, o pessoal come umas coisas estranhas também, como frutas no espeto com pimenta e outras cositas más ( na foto aparece manga com pimenta no espeto)


tacos mexicanos na praia


as mangas de frente


Na praia tem corvos aos montes, parece o filme do Hitchcock



Demos uma passada numa feirona de artesania, mas nada encantador....

Tiramos uma foto de um "cavalo decorado"... eles andam assim por aqui, cheios de bolas



A noite fomos ao espetáculo dos Clavadistas, que foi um show  parte!

Jantamos e ficamos num lugar super bacana!

Fizemos um filminho, mas não conseguimos postar. Fica pra volta...

Seguem algumas fotos: nosso jantar, e ao fundo onde os clavadistas pulam


Jantar com pimenta Andrea com seu  modelito novo!


Local de salto dos clavadistas


Algumas pessoas famosas passaram por aqui, como Elizabeth Taylor, Pele, Brooke Shields, etc.  Deixaram sua assinatura em um mural.

Lembrei do meu pai, que curte




Máquina antiga. Aqui foram filmados alguns filmes do Elvis Presley


Nós e os clavadistas (meio escuro, né...)



Pelo que entendemos os Clavadista existem deste os nos 30. Fazem parte da  tradição cultural no México. Normalmente é um tipo de atividade que passa de pai para filho, sendo que eles mergulham até mais ou menos 40 anos de idade. Há uma associação que os assistem, recebem um espécie de pensão e auxílios médicos, a partir do momento que conseguem atingir o salto máximo que é de 35 m. Segundo o guia este tipo de atividade deixa seqüelas pois recebem muito impacto na cabeça e no tórax.
Atingem uma velocidade de 90km/h (precisamos checar se é isto mesmo) ao chegar na água!

Hasta luego!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

QUINTO DIA - CUERNAVACA E TAXCO

QUINTO DIA - CUERNAVACA E TAXCO

Saímos cedo do hotel e fomos viajar com um grupo de argentinos e colombianos.

A estrada é bem tranquila e fomos primeiro a Cuernavaca (300.000 habitantes). É uma das cidades mais antigas dos país.


A cidade é bem pequena e é conhecida como primavera eterna, pelo clima ameno sempre em torno de 25oC e também por ter muita plantações de rosas.


Hérnan Cortez, espanhol que conquistou o centro do  atual México para a coroa Espanhola e quem dominou o Império Azteca também construiu um castelo nesta Cidade, por sobre pirâmides astecas que anteriormente ele mesmo tinha destruído. A cidade conta com uma Catedral, construída no séc. XVI pelos franciscanos. Ela possui um enorme átrio e também uma Capela externa para facilitar a evangelização dos índios. É um patrimônio histórico da Unesco. Ela é bem impressionante, tanto pelo tamanho quanto pelo estilo que se assemelha a um  forte, pois este era o tipo de construção que os espanhóis dominavam na época ou talvez para poderem se defender de índios inimigos...

Teve seu auge numa época que era considerada uma cidade de veraneio das pessoas de alta renda da região e também por artistas e escritores que se mudaram para lá. Há também muitos norte americanos residentes. O clima sempre é bom, possui muitas termas e produzem muitos artigos voltados e o local dedicado a saúde, cremes etc.

Hoje já está mais decadente.

Visitamos uma catedral, algumas lojinhas e seguimos a Taxco.






Taxco já é uma cidade maior, bem pitoresca.

O forte aqui é a prata, mas o valor não é tão diferente do Brasil.

As casas são todas pintadas de branco, é uma cidade cheia de lojinhas, bem voltada ao turismo com restaurantes e bares bacanas.




Pra variar, conhecemos o centro, a igreja central que por sinal é uma catedral bem bonita!


Por dentro todos os altares são folhados em ouro


Essa é uma vista da cidade, com todas as casas brancas ( quase todas... em algumas falta reboco)



As esculturas abaixo representam parte da Paixão de Cristo. Aqui em Taxco ela é representada por várias Igrejas em diferentes dias. Cada qual se sua maneira em particular, porém sempre representando a dor que Cristo passou. Tanto que na Igreja de Prisca a imagem de Cristo O mostra bem machucado. Na escultura da esquerda  Cristo carrega 25kg de uma planta que é forrada de espinhos...

Fomos tomar sorvete, e é impressionante! As pessoas tomam sorvete com molho de pimenta!


Nosso hotel fica no alto de uma montanha, temos que subir de teleférico, muito legal!


Esse é o quarto do hotel


A vista da cidade ao entardecer


e a noite...


Depois fomos jantar e no caminho, estava rolando um karaokê em um dos bares do hotel.
Apesar de um pouco gripada, a Suzana cantou e o pessoal pediu bis! Como só tinha música mexicana no catálogo de música, cantou a capela O bêbabo e a equilibrista. Foi show!

Depois jantamos no hotel.

Suzana - comida de gente - camarão com arroz ao alho


Andrea - comida esquisita - abacate recheado de atum com pimenta



QUARTO DIA - MUSEUS

QUARTO DIA - MUSEUS

Na ida para o museu de Antropologia, encontramos duas anjas, lindas pelo caminho.




Na entrada tem o Deus da Chuva. Este monolito foi descoberto nos anos 70 ao fazerem escavações próximo à Plaza Mayor (onde hoje está o Zócalo). Ao ser transportado para seu local atual, choveu a beça, uma chuva bem fora de época... deve ter sido a Sua manifestação...



O museu é lindo, completo, organizado e ENORME... o acervo é sensacional.
Andamos por 5 horas nas diferentes salas, cada uma referente a uma época ou a um povo.

As salas principais foram:

Sala II - Introdução a antropologia: deste os hominídeos até os Homus sapiens. Vimos Lucy

Suzanis Xifronias 

Lucy

Sala III - Poblamiento da América: colonização a feita por nômades que atravessaram o Canal de Bering


Sala IV - Pré Classico

Sala V - Teotihuacan. Vimos a reconstrução do Templo de Quetzalcoatl (Templo da serpente aplumada)

Sala VI - Tolteca. O que marcou foi que este povo inventou o Jogo de Pelotas, um jogo de bola de o toque é feito pelo quadril direito, e o objetivo é passar a bola pelo orifício de um anel que fica colocado na parede lateral da quadra. O jogo faz parte de um ritual e um ou mais dos perdedores era sacrificado.




Sala VII - Mexica o Azteca. Sem sombra de dúvida o mais impressionante é o relógio Azteca. Imenso com 3,6m de diâmetro e toneladas de peso. Na verdade o relógio era uma mesa de sacrifícios. Também vimos o maquete do que era o antigo centro cultural e religioso Azteca, local onde ficava o Templo Mayor e que hoje é o Centro Histórico da Cidade do México







Almoçamos lanche. No restaurante do museu comida somente após as 13:00... e as 12:00 já estávamos morrendo de fome... Sanduíche de presunto e queijo.




Sala X - Maya. Vimos que esta civilização foi a mais avançada em arquitetura, astronomia. Criaram uma escrita baseada em figuras e com elas Códigos, nos quais descrevem guerras, contabilidades, situações da cotidianos. Infelizmente grande parte deste material histórico foi queimado pelos colonizadores.







Passamos em algumas salas que tinham um artesanato indígena mais contemporâneo.

Peças lindas!






Depois fomos no museu grego. Obras de arte do Museu Britânico que temporariamente estão expostas aqui. Sem fotos. Vimos Hércules, Dionísio, Afrodite. Obras belíssimas.



Demos uma esticada Bosque de Chapultepec - Zôo ver o famoso panda...

No caminho tiramos fotos de algumas "guloseimas" apimentadas






A Andréa resolveu se vestir conforme a moda local:





Ver gorilas, Chimpanzés... Tentamos chegar na girafa, mas o zoo fechou. Ele é imenso também.




Lanche de Pizza Hut com Pica Hut, rsrsrsr




Descobrimos que perdemos todos os vauchers para prosseguir com a viagem...

Procuramos em todo lugar, e nada...

Mas tínhamos Balé Folclorico do México agendado, em frente ao Palácio de Chapultepec.

A apresentação superou as expectativas. Um lugar lindo, um balé alegre, colorido, contaram a estória do Natal aqui no México, misturado com danças e finalmente, ouvimos um pouco dos mariachis.









No caminho fizemos uma retrospectiva de nosso dia 27 para tentar lembrar onde poderíamos ter esquecidos os vauchers... Fomos a um restaurante que almoçamos há 2 dias... Os vauchers estavam lá.... UFA!!!

Arrumamos as malas, pois hoje viajamos para Taxco.